Fragmentos de um dia(ou Caveza baçia odicina do fiabo)
I
?Ó pobre ovelhinha de uma propaganda de crédito pessoal!?
II
Fecho os olhos para que os demônios possam brigar em paz. Mas, quando os abro novamente, está tudo tãão quieto...
III
Olho para o algodão superabsorvente repleto de complexos naturais neutralizadores de odores e sujo de sangue preso em minha calcinha. Penso: é... eu acho que gosto dela.
IV
?Eu por acaso perguntei dela? Porque insiste tanto nesse nome? Cale a boca e me coma!?
V
E não é que elas vieram de tão distante praça para me atormentar?
VI
Nunca fui caseira. ?Nunca? inclui o hoje.
VII
PROCURA-SE SINECURA
VIII
Vende-se uma frigideira sem eira nem beira, que cospe sangue pela boca três ou quatro dias no mês.
IX
O que pode ser mais divertido do que olhar o sangue por detrás de meu dedo?